sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Era uma vez um menino. O menino gostava de uma menina, cujo nome não vou mencionar pois esta história é anónima e confidencial. Além disso, sinto que revelar o nome deixaria transparecer uma falta de respeito atroz para com uma pessoa ocasionalmente respeitável. Ora bem, onde é que eu ia? Ah!, pois! O menino gostava da Tati. Dado que os meninos que se interessam por madrinhas de pessoas geniais tendem a contrariar a eterna e inexplicável burrice masculina, o menino dedicou-se a desvendar os gostos e passatempos mais recônditos da dita. Assim, quiçá lhe agradasse. Utilizou diversas técnicas, tais como a livre associação ou a análise dos actos falhad… não, não era bem isto! Muniu-se de um microfone e de uma câmara comprada no chinês (mais tarde descobriu que era de plástico) e partiu à descoberta. Quando brilhariam os seus olhos? Em que situações denotaria a sua voz uma pitada de alegria? Um dia, de passagem num corredor de uma conceituada Universidade de Alfama, ouviu a luz dos seus olhos sussurrar “esta noite calhava bem era uma garrafa de água na minha Maria!”. Bingo! Havia descoberto! Nessa noite, o menino roubou um carro dos bombeiros para poder ascender à janela do quarto da sua amada e presenteá-la com o mais belo garrafão. Ao tentar erguer a escada, descobriu os encantos da mangueira. Mangueira aqui, mangueira acolá, dali irrompeu um jacto de excitação que culminou na escancarada janela da menina. Oh, que mangueirada! O menino pensou “bem, se ela queria água, bem a teve! Mas ela tem de saber que fui eu quem a molhou desta forma. Isto trabalhos anónimos é que não, não vá outro reclamar este feito!” Ascendeu à encantada, encharcada janela. A menina estava em pânico, agarrada a um dos presépios da sua colecção. Toda ela estava coberta pelo mais viscoso musgo. Delirando, o menino disse “Olá, deixa-me ser o teu menino… Jesus. Prometo carpintar-te melhor do que o José, não te deixar cornuda como a Mimosa, e pastar no teu musgo com tanta voracidade como o Geremias”. Ao que Tati respondeu “se montares as minhas bossas como os Reis Magos, ah meu menino! Hoje é Natal para ti!”
(Quem é que faz colecção de Presépios? Pffff! =D)
Notícia de última hora - já lhe partiram a janela! =O
6 Echoes:
No presépio só falta a porca.
Se calhar chama-se Teresa.
E faz-me rir.
Esticas a corda com uma subtileza de uma manada de cavalos selvagens mas como és tu... Enfim...!
É o melhor Conto de Natal de todos os tempos!
Bom a irónica pelos visto tem algo a dizer sobre o aporcalhado conto aqui apresentado! Ou sobre a aporcalhada personagem com nome fictício possível de descodificar, aqui apresentada!
Ou sobre a tal porca teresa que aporcalhou ao escrever este conto de natal aporcalhado...Garrafas de água e porcos não combinam, garrafões só com porcões!! E mangueiras? ? Talvez com burros dos Açores...
Sugestões aporcalhadas que espero ver aceites!!
Um comentário irónico, sem meias palavras, mas com frases inteiras...Para dizer que aporcalhado e natal só combinam com bacanal...(pelos vistos..OMG não fui eu que escrevi isto).
ahahahahahahah! tem graça, a sério! lool bem, quer dizer.. pelo menos a parte do Geremias tem ;)
jokas gdas =)
estavas no metro da baixa. tu menina de "uma conceituada universidade de alfama" cof cof.
LOOOL
Que belo conto este, bue comico e tarado! =P
Curti bue e dei umas boas gargalhadas.
P.S. Gostei da tarde de hj by the way, ja tinha saudades de ouvir a maneira intensa como falas das coisas e pensas filosoficamente, pois tens smp uma consciencia interessante das coisas e gosto de ouvir as tuas perspectivas.
Bjinho
Eu, simplesmente, não comento!!!
E tu sabes bem porquê...
E desta vez,também não mando beijinho!
Enviar um comentário