sábado, 10 de janeiro de 2009

Vampira - Edvard Munch


No calor de um afago, jaz a força que tanto nos ergue da escuridão como nos destrói ao mover gélidas ventanias cortantes.
Seja a tua luz, que me invade, somente equiparável ao brilho do sangue de meu coração vertido. De meu coração a ti rendido.
Clamo pela protecção do imaculado afecto que da alma me brota. Será o suficiente para trancar longe da consciência a fragilidade que me degrada em mil pedaços de dor? Conseguirei nele fincar minhas mãos trémulas sempre que me falhar o chão?

Cerro os olhos e reúno forças. Espero que bastem.




5 Echoes:

Fragmented Heart disse...

Está brutal mais uma vez. Adoro o que escreves. Transmites uma intensidade e uma beleza sem igual.
É bom ler e sentir o que transmites. Acredita que consigo mesmo sentir o que queres passar.

Se as tuas mãos n conseguirem agarrar o teu coração, cá estarei para te ajudar sempre, nunca te esqueças.

(ah btw, gosto mt da pintura. N a conhecia, mas é linda e o titulo tem a ver cmg em parte =P lol)

Bjo

Anónimo disse...

Se apenas eu pudesse ler isso ...

Someone, No One disse...

Gostava que escrevesses mais. Fazes-lo tão bem mas só o fazes de tempos a tempos, ou pelos menos só o pões aqui de tempos a tempos. O que é uma pena porque a tua escrita é impecavel...

Obrigada por ainda termos uma amizade, ainda que nos vejamos de tempos a tempos... e de confiares-me coisas dificeis de confiar a qualquer pessoa.

AAV sis...always

Outro.Passo disse...

Sempre profundo, inquietante e intrigante (o cariz dos teus textos) :)
BJOka enorme

Alice disse...

Mais uma vez viro de cabeça para baixo.

O quadro e o texto..
bela combinação.

 
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