terça-feira, 7 de outubro de 2008
Meses em branco, em silêncio.
Meses vazios de sentimentos?
Momentos pobres em história?
Ter-me-ão secado de palavras a mente?
Jamais.
Jamais encontrarei frases que façam jus ao que foi em mim escrito.
Uma palavra soará sempre como um espelho velho e quebrado do turbilhão dos êxtases que me consomem diariamente.
Persigo a arte, o fado ditou que me faltasse o engenho.
Ah! Houvesse expressão no artefacto do vocábulo tão real quanto as sensações que me coram por dentro e esta folha explodiria num clarão mil tons, mil sons luzentes ou de negrume, reflexos da escondida alma que lhes dá um sentido, não uma palavra.
3 Echoes:
Escreves mm bem Tete =)
Gosto smp de ler a tua arte e sim tens engenho, ao contrario do k dizes no teu texto.
Bjinho e fica bem ;)
Kat
Sabes o que te digo, é que tu tens tanto de arte e de engenho como tens de tola!
Espero que me percebas!;)
Beijo Grande,
AnaIri*~~~
:)
*sorriso*
Este texto então... gostei muito.
"Jamais encontrarei frases que façam jus ao que foi em mim escrito.
(...)
Persigo a arte, o fado ditou que me faltasse o engenho."
...Ah, como te entendo!...
...Só que... a maneira como cantas a falta de "expressão no artefacto do vocábulo", revela exactamente o contrário... Mostra muito engenho.
Minha vez de dizer: blog muito bom. Gostei, e gostarei de vir cá mais vezes. :)
Tudo de bom.
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